quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Fim do Horizonte, início da Odisseia

Após mais uma partida do Blogger, que não gravou um postal que escrevi, fartei-me de vez desta plataforma, useira e vezeira em partidas destas, além de agora também acolher queixinhas de utilizadores indignados com certos conteúdos não conformes. O Horizonte fica a duas semanas de cumprir dois anos de exsitência, tal como o Santos da Casa (I e II) os não cumpriu.
Já andava a namorar o Wordpress há bastante tempo e agora resolvi mudar para lá. Sejam bem vindos ao novo espaço deste vosso amigo: Odisseia.

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

O Jan Pallach francês

Foi há trinta e um anos que Alain Escoffier se imolou em Paris em protesto contra os "comunistas assassinos" (o seu último grito). A Vox NR faz um relato impressionante do drama do Jan Pallach francês, ao mesmo tempo que aborda as consequências que a tragédia teve para o movimento nacional, que veio a ganhar um élan extraordinário com a adesão de destacados membros solidaristas ao Front National.
Também no recomendável site encontramos um artigo sobre a política oriental do regime fascista, entre ideal e realpolitik; a denúncia de mais uma aldrabice holocáustica feita por uma revista... sionista (!); além de duas análises sobre o drama do Kosovo.
Páginas de leitura estimulante e inconformista.

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Uma tragédia europeia

Hoje não me sinto sérvio e a solidariedade que possa ter perante esse povo é muito limitada. Também acho que a independência auto-proclamada do Kosovo é uma vergonha para a Europa e mais um exemplo da perfídia norte-americana no seu intuito permanente de enfraquecer o nosso continente, com a complacência quase total dos governantes deste lado do Atlântico.
Vamos por partes.
Na segunda metade dos anos 80 Slobodan Milosevic sentiu que o tempo do comunismo estava a chegar ao fim. Apercebeu-se que o nacionalismo sérvio poderia ser a arma para se manter no poder. Não hesitou em exacerbar esse nacionalismo de uma forma descarada. Incentivadas pela Alemanha e pelos EUA, uma após outra as repúblicas começaram a declarar a sua independência, saindo da federação jugoslava. A Sérvia não aceitou a secessão e começa a guerra, com cumes sangrentos na Croácia e na Bósnia-Herzegovina.
Foi a Sérvia que se divertiu a destruir o centro histórico de Vukovar. Foi também a Sérvia que abriu caminho para o fundamentalismo islâmico na Bósnia. Foi a Sérvia que promoveu e manteve o horroroso cerco a Sarajevo, com os snipers a divertirem-se a fazer pontaria aos desgraçados que fugiam nas ruas. Foi ainda a Sérvia que destruiu boa parte da biblioteca de Sarajevo, património cultural da humanidade. E Srebrenica é obra sua.
Se há um exemplo de um mau nacionalismo, no sentido em que se manifesta de forma arrogante, se quer sobrepor aos direitos dos países vizinhos, massacra populações indiscriminadamente e no sentido em que mancha o conceito nacionalista, esse foi o sérvio.
Milosevic arrepiou caminho e assinou o acordo de paz de Dayton, em 1995. O mal estava feito. A Bósnia, até aí palco de uma convivência sã entre comunidades, estava radicalizada, invadida por fundamentalistas islâmicos (muitos deles armados pelos EUA) e dependente da ajuda da Arábia Saudita. O Kosovo fervilhava de sentimentos independentistas e crescia o sonho da Grande Albânia (ironia suprema face ao abortado sonho da Grande Sérvia).
Os bombardeamentos da NATO à Sérvia foram uma vergonha. A Sérvia tinha caído que nem um patinho na armadilha do seu próprio radicalismo. De verdugos os sérvios passaram a vítimas. Em vez de mesquitas incendiadas o Kosovo passou a ter igrejas incendiadas. Com apenas 5% de sérvios o Kosovo estava perdido para esta comunidade.
Centro de alguns dos mais importantes tráficos europeus, da droga às mulheres, o Kosovo irá a breve prazo integrar-se na Albânia, país que transitou quase de golpe do comunismo mais ortodoxo para o capitalismo de carácter mais selvagem e mafioso.
Uma tragédia europeia, preparada por europeus inconscientes e incapazes de aprenderem as lições do passado, e servida em bandeja de sangue pelos EUA, do mais alto do seu cinismo geo-estratégico.

sexta-feira, fevereiro 15, 2008

O Holocausto contado às crianças

Na Alemanha abre-se regularmente um centro de divulgação do Holocausto ou um museu sobre o tema. Nas escolas as crianças são desde tenra idade sensibilizadas para o tema. Em França o quadro é semelhante, incluindo visitas de estudo a Auschwitz, numa utilização no mínimo discutível do orçamento para a educação naquele país.
Mas a grande viragem da atitude oficial em França foi a chegada de Jacques Chirac à presidência. Quando reconheceu a responsabilidade de Vichy no Holocausto o presidente "de direita" lançou o opróbrio sobre um regime que no limite do possível tentou minorar as deportações, que praticamente só ocorreram com judeus não-franceses, algo que seria impossível sem a existência de um governo que, sob a capa da colaboração, conseguiu ser um canal intermédio entre o ocupante e a população.
Vivendo o Ocidente desde 1945 sob o peso de muitas mentiras, exageradas e repercutidas ad nauseam, parece não haver fim para a lavagem cerebral. O sucessor de Chirac, o inqualificável Sarkozy, no meio da sua epiléctica postura de revelar medidas quase a toda a hora, lembrou-se agora, perante o Conselho Representativo das Instituições Judaicas de França, de propor que cada aluno da classe CM2 seja apadrinhado por uma criança francesa vítima do genocídio judeu. A ideia é de tal modo descabida que até o muito oficial historiador Henri Rousso a critica asperamente.
Como dizem por aquelas bandas, trop c'est trop.

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Surpresa?

Os media querem fazer-nos crer que a eventual eleição de Barack Obama à presidência dos EUA seria algo de revolucionário, dado que o candidato é "afro-americano" (na verdade é mestiço) e tem ideias de esquerda. Mas, após décadas de predominância da agenda esquerdista nos media e na educação, após décadas de relativização de valores e promoção de ideias "fracturantes", de lavagem ao cérebro e de crimideia orwelliana, qual a surpresa de um candidato que representa um pouco de tudo isto chegar a presidente?
Surpresa seria que um candidato como Ron Paul, com uma agenda conservadora, crítico do belicismo e do intervencionismo, tivesse algumas chances. Mas o sistema de há muito que se precaveu contra estas veleidades do verdadeiro espírito americano, que ainda subsiste aqui e ali apesar de, na primeira metade do século XX, dois Roosevelts terem feito mais do que ninguém para o aniquilar. Os seus sucessores foram apenas continuadores.

Escolha da morte

"É preciso acabar com o preconceito", clama Maria José Alves, médica da Maternidade Alfredo da Costa (MAC) e da associação Médicos pela Escolha, perante o número de abortos clandestinos que se continuam a praticar em Portugal, seis meses após à entrada em vigor da lei que autoriza aquela prática até às dez semanas de gravidez.
O "preconceito" é na verdade a vergonha que certas grávidas sentem em abortar, preferindo fazê-lo clandestinamente, seja por quererem ocultar o acto de familiares e amigos, seja por sentirem no seu íntimo que estão a fazer algo de errado; este último sentimento pode derivar da sua educação, que ainda pode ter deixado um resquício da noção de pecado, ou pura e simplesmente da noção clara de que se está a atentar contra a Vida, algo que os Médicos pela Escolha querem ver erradicado de vez da mentalidade portuguesa.

domingo, fevereiro 03, 2008

Ignomínia em dose cavalar

Não faço grande distinção entre deputados que acham que um voto de pesar pelo assassinato de D. Carlos seria caucionar uma versão oficial da história (sic), ou que seria contrário à república (que assim mostra bem a sua face) e a dezena de energúmenos que foram ao Terreiro do Paço com uma faixa que boçalmente proclamava: "O rei morreu, viva o Buiça". Mais gravata, menos gravata, mais solene ou mais grotesco, todos se equivaleram no seu ódio a Portugal (encarado como um país com uma história que não inclui apenas os aspectos que nos agradam) e na sua relativização de valores (um comunista que passou pela tortura do sono merece-lhes compaixão, um chefe de Estado que é morto à queima roupa não).
Uma nota ainda para o verso do pano mostrado pelos anarcas, com alusões ao Bloco do historiador oficial (pois é...) do regime, o deputado Rosas. As workshops de desobediência civil têm sido profícuas para a canalha. Há cem anos incluiriam treino de tiro.

quinta-feira, janeiro 31, 2008

Outros heróis republicanos

Logo conversaremos e então lhes demonstrarei que a bomba de dinamite, em revolução, e em certos casos, pode ser tão legítima, pelo menos, como as granadas de artilharia, que não são mais do que bombas legais, explosivos ao serviço da ordem ... O meu propósito é atirar o fio do meu machado contra o tronco da árvore maldita [a Monarquia] até vê-la cair por terra.
António José de Almeida nas Cortes, 3 de Junho de 1908.
***
Por muito menos crimes do que os cometidos por D. Carlos, rolou no cadafalso, em França, a cabeça de Luís XVI.*
Afonso Costa na Câmara dos Deputados, 20 de Novembro de 1906.

Fornecendo munições para o regicídio

A Pátria é morta! a Liberdade é morta!
Noite negra sem astros, sem faróis!
Ri o estrangeiro odioso à nossa porta,
Guarda a Infâmia os sepulcros dos Heróis!

Papagaio real, diz-me, quem passa?
- É o príncipe Simão que vai à caça.

Tiros ao longe numa luta acesa!
Rola indomitamente a multidão...
Tocam clarins de guerra a Marselhesa...
Desaba um trono em súbita explosão!...

Papagaio real, diz-me, quem passa?
- É alguém, é alguém que foi à caça.
Do caçador Simão!...

Guerra Junqueiro, "Pátria", 1890.

De regicidas e seus acólitos

Por cá, socialistas, comunistas, bloquistas e outros que tais, enquanto vão pensando nas comemorações do centenário da re(les)pública, vão comemorando mais ou menos abertamente o assassinato de El Rei D. Carlos e de D. Luís Filipe e boicotando uma evocação mais sentida da tragédia.
É normal que assim seja. As seitas referidas gostam muito de se pintar como tolerantes, democratas e defensoras da liberdade mas onde mais se sentem à vontade é na exaltação de grandes feitos revolucionários, de preferência aqueles que fizeram correr sangue. Se um dia puderem eles próprios fazer correr sangue - em prol da revolução, claro - aí é realização completa.
Tudo o resto é cosmética.

sexta-feira, janeiro 25, 2008

Sem crianças mas... com casino

Tal como em praticamente todo o interior de Portugal, o concelho de Chaves vai perdendo população e envelhecendo. É neste contexto que a câmara municipal da cidade vai transformar a maioria das 50 escolas do primeiro ciclo que fecharam devido à falta de alunos em centros de convívio para idosos. Ao mesmo tempo a Solverde vai abrir um casino na cidade.
A exemplo do que vai sucedendo um pouco por toda a Europa, também o nosso país se vai transformando num parque de diversões (expressão que Helmut Kohl utilizou para caracterizar a Alemanha actual) para usufruto de uma população cada vez mais envelhecida e descrente do futuro.

quarta-feira, janeiro 23, 2008

Mais um desportista contra as naturalizações

Depois de João Pinto, o jogador de futebol do Sp. Braga, se ter manifestado contra a utilização de jogadores naturalizados na selecção nacional, é agora a vez de se pronunciar no mesmo sentido João Benedito, o brilhante guarda-redes de futsal do Sporting e da selecção. Em entrevista ao jornal A Bola (edição de 19/1/2008) afirma:
«O Governo tem de impedir as naturalizações fáceis. Algumas pessoas não sabem nada de história, costumes, nem mesmo o Hino. Porque é que se tornam cidadãos do nosso país? Sou contra as naturalizações. E digo isso na cara dos meus companheiros. Só tolero se estivermos a falar de um brasileiro que esteja em Portugal há quinze anos e com família cá...»
Não se pode falar propriamente de um despertar da consciência dos portugueses perante o perigo para a identidade nacional das "naturalizações expresso", pois essa consciência sempre existiu entre nós. O que parece estar a surgir é um maior à vontade na sua manifestação, um começo de quebra das amarras do politicamente correcto. Que isso ocorra entre ídolos da juventude é um bom sinal para a difusão dessa consciencialização.

segunda-feira, janeiro 21, 2008

Um ano de saudades

Cumpre hoje um ano o blogue Eternas Saudades do Futuro. Se há na blogosfera alguém que busque ajuntar num corpo cultural, estético e - porque não - político o melhor da Tradição e do Moderno, esse alguém é o João. Ele fá-lo e procura-o com a inquietação criadora de um discípulo de Ferro ou Marinetti. Por isso, no seu blogue tanto podemos deparar com uma evocação da Missa do Galo como com um vídeo de Beth Gibbons (dos Portishead), com um texto de Pascoaes ou com um elogio a um filme de Fritz Lang.
Com ele aprendemos a gostar do que é belo e eterno, sem as peias do preconceito por aquilo que vemos como tradicional ou moderno.
Estamos todos de parabéns.

sábado, janeiro 19, 2008

O terror do outro lado da fronteira

O reverso da medalha: Sderot, cidade a caminho de se tornar fantasma, ou o terror do lado israelita, outra face de um conflito absurdo.

sexta-feira, janeiro 18, 2008

Juventude

Juventude pássaros no sangue,
Ó incêndios de luz !
P'la distância inda mais além
Que à distância conduz.
(Vasconcelos Sobral, poema para o 4º andamento da 4ª Sinfonia de Jolly Braga Santos)
Como é evidente, a juventude é a mais sacrificada à propaganda daquilo a que Marx chamava a "ideologia dominante". Desde a mais tenra idade que se apela ao seu humanismo, à sua tolerância e à sua aversão aos extremismos; o objectivo, claro está, é contribuir para a demolição das nações, suas tradições, do orgulho pátrio, em suma). Na adolescência esses "valores" (mais que inculcados, inoculados) são exacerbados pelo irrequietismo típico da idade, pela ânsia de mudar as coisas - numa palavra: pela revolta. Tem a espantosa ingenuidade de crer que se está a revoltar contra o "sistema", quando este a manobrou habilmente no sentido que pretendia: passados os "anos de brasa", os jovens tornados homens vão arrepiar caminho em relação às utopias mas - facto transcendente - vão manter um núcleo de valores, de que não abdicam, aquilo para que o "sistema" as programou: humanismo, tolerância, aversão aos extremismos; uma espécie de eterno retorno. Após as digressões oníricas de transformação do mundo a chegada ao ponto de partida, a adopção dos valores inoculados a par da ilusão da manutenção, mesmo que interior, dos princípios de revolta. Conhecem melhor e mais perfeita manipulação?

No bom caminho

Nesta socrática pasmaceira vão morrendo bebés a caminho do hospital, outros nascem também na estrada, os abortos seguem a bom ritmo (subsidiados por nós todos), os velhos vêem encerrar mais centros de saúde - de modo que vão ter ao encontro do Criador mais cedo, aliviando as listas do ministro Campos (ou deveria ser Campas?).
E o crescimento económico em 2007 foi um dos melhores do últimos anos! Cambada de ingratos.

Bagatelas por mais massacres

Bush vai à Palestina falar de paz, mas na prática dá a sua anuência a mais manobras militares israelitas, saldadas por mais umas dezenas de mortes, coisa pouca quando se trata de sub-homens, conceito em que muitos militares (e não só) têm a população árabe.
E siga.

Quatro anos é muito tempo...

... para se conseguir manter um blogue com a qualidade do Nova Floresta. Parabéns ao Luís, que ainda é o autor do projecto mais original da blogosfera portuguesa, as Cartas Portuguesas, monumento histórico que repõe a verdade sobre um dos períodos mais negros da nossa existência como nação: a I República.
Ambos merecem a vossa visita.

quarta-feira, janeiro 16, 2008

O democrata de São Bento

Todos sabemos que, hoje em dia, a melhor forma para desqualificar alguém aos olhos da opinião pública é aparentá-lo ou aproximá-lo das posições da extrema-direita. Esta táctica foi hoje usado pelo primeiro-ministro e presidente da comissão liquidatária de Portugal: «No Parlamento Europeu, estamos [PS] com as grandes famílias democráticas e europeístas e recusamos firmemente convergir, nem que seja tacitamente, com a extrema-direita.» Bingo! A acusação é tão grotesca, destinando-se ao BE, que nem vale a pena perder muito tempo a analisá-la. Por esta ordem de razões, se a dita "extrema-direita" se pronunciasse a favor do aborto o engenheiro-diplomado-ao-domingo tornar-se-ia de golpe num acérrimo defensor da vida?!
Igualmente desonesta é a sua afirmação de que «tudo separa a posição da esquerda democrática portuguesa da posição da esquerda conservadora», não só porque há muitos assuntos em que convergem (da imigração à perseguição aos que a criticam, passando pelas tretas da paridade, da não discriminação, etc.), como pela utilização do termo "conservadora", ou seja: "extrema" só a direita.
Mais honesto (sem se aperceber) esteve quando assumiu que obedeceu a ordens: «foi com base no mandato assim recebido que a presidência portuguesa concluiu a elaboração e a assinatura do Tratado de Lisboa». Mais claro que isto...
De resto, todo o discurso da criatura é uma tentativa descabelada de se fazer passar por muito democrática (e esse é o lado para o qual dormimos melhor) e de fazer crer que não há contradição entre a sua promessa de referendo e a sua não concretização. Tudo culmina num mimo democrático: «o sentido de responsabilidade leva o Governo a propor a ratificação parlamentar, [até porque] mais de 90 por cento dos deputados presentes nesta câmara são favoráveis ao Tratado de Lisboa», ou seja: o sentido de estado em democracia é jogar pelo seguro e não deixar a populaça expressar-se.

sábado, janeiro 12, 2008

Ilibado 75 anos depois

Informa o Frankfurter Allgemeine de ontem que o Supremo Tribunal Federal da Alemanha acaba de se pronunciar pela absolvição, 75 anos depois, de Marinus van der Lubbe, acusado em 1933 de ter pegado fogo ao Reichstag. A bizarra sentença resulta da aplicação de uma lei de 1998 que anula todas as decisões judiciais tomadas no tempo em que os nacional-socialistas estavam no poder na Alemanha.
O procurador Reinhard Hillebrand afirmou que esta posição é uma forma de repor a justiça histórica. Segundo a actual versão oficial da história, teriam sido os nazis a incendiar o Reichstag, como forma de aumentar o medo face ao perigo comunista, pretexto para o controlo total do estado e a liquidação da Constituição de Weimar.

sexta-feira, janeiro 11, 2008

Contra tudo e quase todos

«O nosso objectivo é inverter mais de um século de super-governo, de estado-providência e de guerra, da manipulação do dólar por parte do banco central, de um complexo militar-industrial gordo e feliz da vida, de subversão da nossa Constituição. Portanto, todos os media e outros "traficantes de ideias em segunda mão" (como lhes chamava F. A. Hayek), que têm interesse na manutenção do status quo, tudo farão para me denegrir. Tudo farão e tudo dirão para anular o nosso movimento. Até a fraude eleitoral estará no horizonte dessa gente.»
Ron Paul, dirigindo-se aos americanos de boa vontade. Quanto à fraude, sinais de que já começou.